quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Previsões furadas pra 2018


  • O Brasil não ganha a Copa. A final será entre França e Alemanha, e a França vencerá por um gol. Griezmann será o artilheiro, Pogba o melhor jogador.
  • Bolsonaro não conseguirá passar dos 10% na eleição presidencial. Recordes de abstenção.
  • O MBL vai rachar entre uma ala libertária e uma ala conservadora em algum ponto antes das eleições. Poderá tentar se transformar em partido político.
  • O candidato do PT ou apoiado pelo PT será o presidente.
  • Temer não irá apoiar nenhum candidato.
  • Eu vou passar no ENEM e vou pro IP Leiria fazer minha licenciatura em jogos
  • Eu talvez arranje um trabalho temporário pra conseguir equilibrar as contas antes disso

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

PARE O QUE ESTÁ FAZENDO AGORA, COLOQUE SUA MÚSICA FAVORITA DA DEMI LOVATO E COMECE A TOCAR UMA PUNHETA

Pois o que eu mostro a vocês agora mesmo é a versão automotiva da Playboy da Nyvi Estephan.

CONTEMPLE!


SIM SEUS PENDEJOS! Diretamente de Lleida, Espanha: Um precioso Alfa Romeo 156 GTA com câmbio Selespeed com aqueles trecos atrás do volante pra trocar marcha! Apenas e somente 115 mil quilômetros, sendo um carro mais mimado do que você quando era pequeno e ia visitar sua vó!

Apenas 49 destes vieram à Espanha, isso somando entre sedãs e peruas

Por apenas aproximadamente 46 mil e 500 reais você leva um capolavoro do Deus da Tração Dianteira (chupem Renault, VW, Honda e todos os competidores: os melhores são feitos na Itália).

Enquanto isto, no Limão, Luiz Guerrero corta os pulsos: se isto não dá orgulho pro alfista (o alfista tr00 mesmo, não o americano cagador de regras que acha que qualquer coisa que não possa derrapar não presta)

Prós: Equipamento completo de fábrica: couro, xenon, teto solar "quemacocos", alarme volumétrico e tudo o que você espera em um modelo top de linha em 2004. E o putaquepariu que motor foda pra caralho que é o fucking BUSSO V6 também conhecido como aquele motor cromadão maravilhoso que dá um kaioken na pessoa que abre o capô em dia de sol forte. Se 250cv não são o suficiente pra você, um pouco mais de investimento (OK, uns 30 mil reais a mais, mas você entendeu) pode levar você a passar dos 300cv facilmente ou até a uns 350. 400 não são um número absurdo mantendo a confiabilidade geral do motor. Ah, e tem este som aqui:


A Selespeed tem seis marchas (uma das primeiras transmissões automatizadas a contar com seis marchas) e funciona bem, obrigado. Como dito lá em cima, o carro foi tratado a pão-de-ló e recebeu peças novas recentemente. 


Contras: Ainda faltam doze anos para poder ser importado legalmente para os EUA e esfregar na cara deles como se faz/conduz um trazione anteriore, e pior ainda, dezessete anos para que isto possa circular legalmente em Terra Huesilis.

Então o que você está esperando? Leve este capolavoro com você e faça igual a esse cara


Porque uma obra prima dessas merece ser desfrutada em alta velocidade, como é seu propósito. Há GTAs em condições um pouco piores com preços mais baratos, mas estão em Itálias e Holandas da vida.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

En México, decidimos las luchas con la beleza de la nevasca niegra. Tomá! Nissan 240SX del Chihuahua!

O link original do anúncio no MercadoLibre México



Mas Fernando, seu pendejo, isso não é um 240SX. A traseira é de um S13.

Realmente não. Isso é algo muito mais especial que um 240SX. Isso é UM FUCKING ONEVIA.

Ahora compriendes?


Prós: É UM FUCKING ONEVIA! Sabe o quão raro é ver um Sileighty? Então multiplique essa raridade por dez e você saberá o que é um Onevia. E ainda por cima manual, o único S13 manual EM TODO O MERCADOLIBRE MEXICANO! Motor restaurado por profissionais, pneus 225/245, rodas aro 17, suspensão de rosca (não aquela de queijo que a minha madrinha faz), teto solar (curiosamente chamado no México de quemacocos - amei esse nome), assentos esportivos, porra, tá tirando que esse carro tá anunciado por uma quantia equivalente a OITO MIL E QUINHENTOS REAIS?!



Contras: o interior ainda precisa de um tapa. Um tapa não, um especial de porrada do Seu Madruga Robert Garcia com a barra estourada. Tá tirando que esse carro tá anunciado por uma quantia equivalente a oito mil e quinhentos reais sendo que isso deve ser o que o cara gastou no projeto de restauração.

Então o que você está esperando? Vá até o México e consiga esse Onevia por, certamente, uma quantia muito maior que esses oito mil e quinhentos reais que estão no anúncio

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Anúncios de carros: Civic 1.5 LSI, OLX Portugal

https://www.olx.pt/anuncio/honda-civic-1-5lsi-IDA0Hc1.html#768c84b776

Eis aqui o dito cujo.

Ponto positivo: É o carro perfeito pra fazer algo que nunca foi feito antes: cosplay do Shingo do Initial D. Já vem com pneus e embreagem novos, além da alavanca de câmbio Mugen e de um aerofólio da Spoon (nome sagrado para todo Hondeiro que se preze). Por apenas mil e seiscentos euros!

Uns vão sentir tesão olhando pro conta-giros. Outros vão sentir medo olhando pro hodômetro. Mas Hondas são como as baratas: nem um apocalipse nuclear pode destruí-los facilmente.


Ponto negativo: o interior não é lá essas coisas nem para um Honda. Este, por exemplo, não tem airbags (que eram opcionais na Europa)


Então o que você está esperando? Adquira já este automóvel e assim você poderá desafiar os portugas para um GAMU TEPU DESUMACHE. Não, espera, acho que o cosplay de Shingo ia deixar ainda melhor

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O torcedor brasileiro é um câncer


  • Os vários exemplos de "esporte da moda" que atingiram picos de popularidade quando um brasileiro estava no topo e caíram novamente no esquecimento quando deixaram de ter um brasileiro entre os melhores do mundo. Como li em um lugar, brasileiro não gosta de esporte, brasileiro gosta de vencer. E isso se expande para dois dos problemas a seguir.
  • A cobrança e pressão injustificadas para medalhas olímpicas sendo que, na maioria dos casos, "planejamento" olímpico significa jogar todos os ovos no cesto de algumas galinhas dos ovos de ouro (literalmente), enquanto a formação de atletas fica pra último plano, com mais ou menos o mesmo funcionamento de uma hail mary da linha de 50 jardas ou da pescaria de um modo geral: tacam uma isca na água e rezam para que alguém morda, ou pegue a bola, ou que um talento geracional apareça e ganhe mundiais e ouros olímpicos partindo de um ginásio sem eletricidade e água potável encravado no meio de alguma favela. Estratégia? Isso é uma piada perto do torcedor brasileiro médio que acha que qualquer esporte fora o futebol tem a mesma profundidade estratégica e tática que tomar uma dose de cachaça. Parte da culpa disso está na mídia, que tem duzentos programas pra falar TODO DIA de resultados de futebol (sério, o que os caras têm a falar, por exemplo, no meio de Dezembro? Vão ficar enchendo linguiça? Duas semanas de retrospectiva?) e de táticas e três ou quatro ou cinco programas pra analisar (mal) e dissecar (porcamente) o mesmo jogo, cinco dias por semana, doze meses por ano, enquanto a análise estratégica de qualquer outro esporte é relegada a blogs, canais e sites especializados (assim como a análise tática de qualidade dentro do futebol), com conceitos básicos sendo explicados a cada quatro anos na transmissão de uma partida olímpica. É como querer que uma criança de oito anos passe com 10 nas provas de Cálculo da Fatec São Caetano tendo apenas os conhecimentos matemáticos ensinados na primeira série.
  • A resistência à mudança, seja qual for: Até 1960 o italiano comum só se importava com automobilismo, ciclismo e futebol. Vieram as Olimpíadas de Roma e hoje qualquer desempenho abaixo de 25 medalhas já é considerado uma catástrofe. Já se passou um ano desde Rio 2016, e ainda somos o país do esporte-é-futebol-o-resto-é-educação-física. E a perspectiva de mudança? Com a mídia tradicional (mídia escrita/televisão/grandes portais de internet)? Zero.
  • Se tratando de esportes, o brasileiro é um Nostalgia Critic invertido e distorcido. Só a Ferrari/Mercedes/Red Bull/insira equipe dominante aqui vence? Diga que sente saudade da época de Senna (aquele mesmo que foi campeão mundial pela primeira vez numa equipe que ganhou 15 de 16 corridas no ano) e ignore a tendência histórica de que a maioria das temporadas de F1 teve uma equipe vencendo mais da metade das corridas do ano. O importante é reclamar que hoje está muito pasteurizado/politicamente correto/sem graça, os pilotos eram melhores antigamente (acham mesmo que um Pedro Chaves ou um Claudio Langes ou insira um perfil do GP Rejects aqui é melhor que Kvyat? Palmer - tanto Jonathan quanto Jolyon? Ericsson?) e bom mesmo era na década de 80 (para cada Mônaco 82 ou San Marino 85, a década de 80 tinha umas três ou quatro corridas em que o líder pulava na frente e nunca mais era visto novamente).

Sem falar no maior de todos os cânceres: o torcedor de futebol de internet:

  • Este ser que se transforma em um grego em 5 de Julho de 2004 quando a seleção vence três jogos seguidos, para no final acabar como um francês em 11 de Julho de 2016 quando a seleção é eliminada (vide 98 e 2006, onde só faltavam dizer que o Brasil só precisava chegar com o avião que o presidente iria entregar a taça no aeroporto com um mês pra Copa começar. Curiosamente, a França tirou o Brasil das duas Copas. Mesmo destino em 2018? Parece que sim).
  • Por falar em eliminação, o brasileiro jamais aceita que sim, seu time pode ser eliminado de forma limpa, justa e merecida. Caiu nas quartas pra campeã mundial? Invente uma história da água batizada (ainda que semi confirmada pelo Maradona, é uma história esdrúxula). Caiu pra anfitriã na final com o jogo que definiu a carreira de um dos ícones das décadas de 90-2000? Invente que a final foi vendida.
  • Ignorância em relação aos reais problemas da seleção: A concentração em 2006 era um puteiro? Sem problema, o torcedor acha que a seleção é predestinada a vencer apenas e somente com a soma do talento individual de algumas partes. O principal jogador do time se machucou/sofreu um piripaque na véspera do jogo decisivo? Assista o New England Patriots virar o Cleveland Browns apenas com a ausência de um jogador (vide 98 e 2014).
  • Sebastianismo/Messianismo: Coloque todos os ovos no cesto da sua galinha dos ovos de ouro, vai dar certo sim. Como se seu similar de LeBron James fosse esconder a fraqueza psicológica da maioria dos seus jogadores (as vedetes são extremamente mimadas e mentalmente frágeis como uma folha de papel higiênico) e carregar o time nas costas em direção ao paraíso.
  • A eterna caça às bruxas resultada de qualquer eliminação em Copa do Mundo. O técnico sempre é o maior de todos os culpados e acaba sendo queimado e decapitado (lembrando: o plano de longo prazo do brasileiro é de no máximo seis meses). Muitas vezes a culpa também cai em cima de um jogador específico (vide 2006 e 2010), e às vezes em cima de um jogador que nem foi mal (sério que teve gente que colocou Gilberto Silva como um dos bodes expiatórios de 2010???). Estranhamente, a culpa nunca cai sobre um dos jogadores de ataque/armação, vide Zico, que perdeu um pênalti de forma ridícula em 86, fato que é simplesmente ignorado, como uma montagem de fotografia soviética desaparece com uma vítima dos expurgos de Stalin.
  • "O futebol brasileiro está morto, no passado tudo era melhor": Tempo em que o campeonato brasileiro mudava de regulamento todo ano, era quase impossível conseguir uma camisa de time original e os dirigentes dos clubes, em sua absoluta maioria, eram déspotas absolutistas com poderes de dar inveja a um líder norte-coreano. Tanto que muitos até hoje estão por aqui.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Handball 16: O pior jogo de esporte da história

Gráficos: Um jogo de PS3 com gráficos medíocres para o PS2. Sério, pelo menos uns 90% dos jogos de esporte disponíveis para o PS2 tem gráficos melhores. NBA Live 98 do PS1 daria uma aula de como ter representações fiéis de jogadores a este jogo.

Som: Há comentários em inglês, alemão e francês, mas os três são extremamente repetitivos. A música é esquecível. Os efeitos sonoros recebem uma nota 6.

Jogabilidade: Absolutamente horrível. L2, L3 e Select não têm função nenhuma no jogo. Mirar para o gol na hora do arremesso necessita fé antes de tudo, e errar completamente o gol após mirar um dos cantos é extremamente comum. NÃO EXISTE BOTÃO PARA PEGAR A BOLA DO CHÃO, e esta é uma situação que acontece pelo menos dez vezes a cada partida, com pelo menos nove e meia terminando na CPU recuperando a bola. Os arremessos especiais são complicados e um dos botões de defesa não faz nada a não ser deixar o jogador que você controla travado por dois ou três segundos. O botão de interceptar a bola (quadrado) nunca funciona.

IA: A CPU mais injusta de qualquer jogo, disparado:
  • Só existe um nível de dificuldade: absurdamente difícil. É impossível não perder após ficar três gols atrás no placar, é impossível marcar um tiro de sete metros sem fingir (e mais impossível ainda pegar um), e o goleiro da CPU, não importa os times envolvidos, está no nível Dominik Hasek na segunda metade da década de 90. A CPU joga como a seleção brasileira feminina que foi campeã mundial em 2013, enquanto seu time tem a mesma consciência tática de um time escolhido pelo professor de Educação Física numa aula para alunos da segunda série do ensino fundamental, NÃO IMPORTA OS TIMES ENVOLVIDOS. Você pode estar jogando com o campeão europeu, mas sofrerá pra empatar com o lanterna da segunda divisão de tal país.
  • O goleiro adversário praticamente lê o comando de arremesso, enquanto seu goleiro age como se fosse um cego tetraplégico com noventa anos de idade.
  • A CPU fará gols de todos os modos possíveis, enquanto você tem que se contentar com a jogada manjada de atacar em uma das pontas (isso quando dá certo). Se quer se aventurar pelo meio, irá se encontrar com praticamente a população da Índia inteira pra parar seu jogador.
  • O R3 serve para você desviar, mas sua efetividade para o jogador é quase nula, enquanto a CPU o usa com a elusividade de um Barry Sanders e a efetividade de um Shaq no garrafão.
  • Às vezes acontecem diarreias mentais por parte dos jogadores, que variam de passar a bola para o nada até tocar a animação de arremesso pro gol estando caindo e de costas para o gol, resultando em um lateral para seu adversário.
  • Para deixar isso ainda mais ofensivo, NÃO EXISTE MODO TUTORIAL, TREINO OU QUALQUER COISA QUE ENSINE DETALHADAMENTE O JOGADOR A FAZER AS COISAS DENTRO DO JOGO. O jogador é arremessado ao triturador de carne (e paciência) como um soldado soviético recém saído da academia militar era colocado pra lutar na Batalha de Stalingrado (e obviamente, durar pouquíssimo).

Física: Hilária no mínimo. Os jogadores caem ao entrar em contato com seus adversários como se tivessem levado um tiro de um lança-mísseis (como no dia em que meu irmão conseguiu morrer na base aérea do GTA 5 com um daqueles mísseis de derrubar avião - SÉRIO, ele apertou o triângulo pra sair do avião e já recebeu um míssil na fuça). A bola praticamente nunca acerta as traves, e quando se direciona ao chão (por exemplo, após uma defesa do goleiro), cai como um meteoro, parando imediatamente no chão, parecendo que pesa no mínimo cem quilos.

Wehrmacht soldier falling after being shot by a Soviet sniper, while a Red Army soldier try to kill a German lieutenant with a grenade. Stalingrad, 1942


Imersão: Nomes errados, falta de caracteres (a falta de licenças de alguns times não é algo a se comentar, se a EA se salva dessas mesmo com o título de jogo oficial da FIFA e tudo), regras e árbitros inconsistentes, nenhuma customização possível. A única possibilidade de se controlar o goleiro é com a bola na mão dele, sendo impossível dele participar na fase ofensiva do jogo. Pouquíssimas animações de movimento (como assim apenas três animações para defesa, sendo o bloqueio praticamente uma animação de um toco de basquete só que com as duas mãos?). Nenhuma estatística individual é registrada. Os únicos modos disponíveis são Amistoso, Temporada e Carreira (em que você faz seu jogador mas tem que controlar o time todo, estragando o significado do modo). As estratégias funcionam tanto quanto tentar acender uma fogueira no fundo de uma piscina. Há jogos de Fórmula 1 mais lentos que este jogo (sério que a visão de handebol deles é um NHL sem gelo e tacos?) e os jogadores têm a resistência física de um defunto.

O jogo é de handebol, mas a animação do cara de branco pode ser muito bem usada em um jogo de vôlei. Por falar nisso, cadê os jogos de vôlei?


Fator replay: Uma experiência de jogo tão agradável quanto cortar os próprios pulsos enquanto sua irmã é estuprada na sua frente.

Resumo: Uma ofensa ao esporte

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A política brasileira está cheia de burros


  • Se o PSDB não fosse burro, deixava o governo Dilma II sangrando até 2018 e conseguia a vitória mais fácil da história das eleições brasileiras
  • Se o PSDB realmente não fosse burro, procuraria outro nome pras eleições de 2018 que não fosse do trio Alckmin/Serra/Aécio e tivesse um bom tempo de partido
  • Se Dória não fosse burro (o que ainda está em julgamento), garantia que vai ficar na prefeitura de São Paulo até o fim do mandato em vez de querer se candidatar a presidente
  • Se o PMDB não fosse burro, não teria votado as reformas que devem acabar com sua base de apoio popular (se ainda tem uma)
  • Se a Marina Silva fosse não fosse burra, ficava no PSB em vez de começar um partido do zero
  • Se o PT não fosse burro, colocava Suplicy pra concorrer a presidente em vez de ter Lula como plano A, B, C ou Z
  • Se o PT realmente não fosse burro, Suplicy seria o candidato em 2010 no lugar de Dilma
  • Se Bolsonaro não fosse burro, ficaria no PSC e se candidataria a senador pelo Rio, onde seria eleito com facilidade, em vez de querer ser presidente e fatalmente acabar sofrendo uma derrota humilhante


Está escrito, os políticos brasileiros são todos uns burros

quinta-feira, 15 de junho de 2017

TRÊS MINUTOS, CATORZE SEGUNDOS E SETECENTOS E NOVENTA E UM MILÉSIMOS

Como visto no post anterior sobre o recorde do Civic Type R, recordes automotivos e automobilísticos que aparentemente são feitos pra durar anos, talvez até décadas, vão sendo quebrados impiedosamente nos últimos meses. Minutos atrás, se questionava se os LMP1 de 2017 poderiam pelo menos chegar perto do recorde de volta mais rápida em Le Mans, que pode ser visto abaixo:



Mas se você não se impressionou o bastante com 3:16.8, tem isso aqui:



DUZENTOS E CINQUENTA E UM QUILÔMETROS POR HORA DE MÉDIA. a volta mais rápida da história de Le Mans. Em um regulamento que teoricamente deixaria os carros mais lentos do que em 2015. Com maior restrição do uso de combustível. E mesmo assim foi feito.
E provavelente será quebrado até 2019 com o congelamento das regras atuais.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Morte e ódio ao internet banking do Itaú

Você sabe que o serviço de internet banking do seu banco é uma merda quando animar algo no Blender é mais fácil do que pagar um boleto sem precisar ir a um caixa eletrônico.

Primeiro, você tem que cadastrar uma senha no aplicativo, para depois ficar digitando o código do boleto E AI DE VOCÊ SE VOCÊ ERRAR UM NÚMERO: você vai ter que digitar TUDO DE NOVO.
Ah, e boa sorte pagando essa merda: você tem que ir no caixa validar a porra do iToken que já está validado e se você acha que a desgraça é pouca, você É OBRIGADO a ir a um caixa eletrônico para validar essa merda.

Ah, acha que pelo notebook vai ser mais fácil? Como dizia a tela de morte do GTA V, apud Costinha, 198X, SE FODEU. Após digitar o código, o site te manda baixar um aplicativo que não começa nunca a instalar, e quando instala, fecha todas as abas de todos os seus navegadores para reiniciar seu notebook automaticamente quando terminar. Ah, e tudo isso pra não funcionar pois exige que você execute a joça com privilégios de administrador.

Na boa, quem é a mente diabólica que faz essa merda pra ser algo mais DIFÍCIL e trabalhoso do que ir ao caixa eletrônico? Quer dizer, algo que te obriga a ir a um antes de te obrigar a ir de novo por ficar de saco cheio dessa merda.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Sete minutos, quarenta e três segundos e oito décimos


Se tem uma marca cuja capacidade técnica nunca deve ser posta em dúvida, esta é a Honda. Eu esperava um 7:47 pra igualar àquele Golf GTI capado de série especial que a VW colocou pra vencer o Type R anterior, minha estimativa otimista dava uns 7:45, mas o novo Civic Type R pega todos os padrões de desempenho esperados de um hot hatch, mastiga e cospe na sua cara.

O mais impressionante? O fato de que este recorde talvez nem dure até o fim do ano, já que a Renault prepara um novo Megane RS com mais de 300cv e eixo traseiro esterçante. A Honda mal sentou no trono e já tem uma mira apontada para si.

E pensar que o recorde de tração dianteira no Nürburgring quando este blog começou era de 8:17 (!!!)

quinta-feira, 30 de março de 2017

Porque deixei de ler a Car and Driver

Porque simplesmente os padrões editoriais da revista caíram de "vamos ser sérios e colocar uma galhofa aqui e ali" para "vamos enfiar os gostos e pensamentos do americano (in)comum no consumidor brasileiro comum", como se aqui todo o (inexistente) planejamento viário fosse "enfie rodovias em todo lugar, há espaço para isto, imagine que estamos " e fôssemos uma Venezuela onde você enche um tanque de gasolina com uma nota de dez reais e ainda sobram uns dois de troco.
Já basta uma publicação que coloca um carro que QUEBROU NO MEIO DO TESTE (e não foi a primeira vez!) como vencedor de um comparativo (imagina o escândalo universal caso a Quatro Rodas fizesse isso), além de tentar colocar na cabeça do brasileiro médio chavões americanos como "se não derrapar não presta" (sério, como uma publicação acha que colocar como fato positivo o fato de um carro ter tração em duas rodas em um comparativo em que todos os outros têm tração nas quatro?) ou "a Alfa Romeo morreu em 1992" (apesar de ter um monte de 164 nas ruas daqui andando relativamente bem ou um monte de 156 - o carro europeu do ano de 98, vencendo simplesmente uma nova geração do Golf [pense no Santa Clara sendo campeão português vencendo o Benfica na Luz] - na Europa rodando de boa com duzentos mil ou mais quilômetros de vida), ou que um Viper com 650cv e sem assistência nenhuma é mais seguro, usável e amigável do que um Civic com 200cv, controles de tração, estabilidade e se possível até a força de recuperação de derrapagem que arruinou boa parte do Gran Turismo 6, já que, de acordo com os motoristas americanos, o torque steer vai te esquartejar e te mandar direto pro inferno, onde você terá que ver sua filha fazendo cosplay de Nathy Clarimond em um show de pole dance tão depravado e explícito que termina com 666 dias e noites ininterruptas de sexo anal com o próprio demônio.

Vinte carros com 430 cavalos de um V8 feito de dois motores de Hayabusa para as rodas da frente. Os argentinos esperam que isto resulte em um espetáculo. Os americanos esperam que isto termine em dois anos de pole dance anal. Adivinha quem está certo? Si, los hermanos.
O que é mais triste é saber que aquela publicação era praticamente um dos últimos bastiões de jornalismo sério na grande imprensa (sim, aquela Editora Escala que começou fazendo gibi de piada de português - sim, eu li vários deles - pode ser sim considerada grande nesta imprensa brasileira às portas da morte). A Quatro Rodas é motivo de piada há tempos. A Carro tem páginas de menos para o mesmo preço das outras. Os portais de notícias automotivas (incluindo o NA) se tornaram lugares onde a seção de comentários se tornou um cancerígeno festival de "olha-eu-sou-mais-antipetista-do-que-você-e-tudo-é-culpa-do-PT". O que sobra? A Racing é de dois em dois meses. A Car é um revista de nicho do nicho e as matérias são direcionadas a um público que considera um Volvo como carro de pobre. Bem, tem as revistas estrangeiras, mas se a realidade argentina já é bem distante da brasileira devido à variedade bem mais ampla de escolha lá, imagina a portuguesa, onde apesar de uma cultura automotiva mais próxima da nossa (por mais que os americanizadores queiram, nós brasileiros nunca iremos comprar picapes grandes em massa - não, Argentina, sua querida Hilux ainda não é considerada como grande nos EUA - nem vamos deixar de consumir nossos hatchbacks com a mesma voracidade dos europeus), eles dispões de uma miríade de modelos que certamente nunca virão pra cá.

Você vai ler a Playboy da Paula Fernandes antes de ver um desses nas ruas do Brasil
Avaliando as melhores opções, eu tive a ideia de me registrar no fórum da Auto Hoje (conhecida no Brasil como Carro Hoje, uma das publicações mais sensatas, mas que infelizmente tem pouquíssimas páginas). O único problema é que eles não me deixaram usar o username que eu queria e agora eu estou me matando pra pensar num username decente pra usar lá.

O que eu queria usar? Banido. Não, não que baniram ele, é que eu queria que o username fosse Banido mesmo.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

45 dias de exílio

Então, começaram meus 45 dias de isolamento social. Praticamente ninguém vai vir me procurar, mas eu não vou procurar ninguém, exceto quem me procure e quem seja realmente importante como meu grupo do TCC e os professores da faculdade.